terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Candidiase, candida na gravidez

A cândida é sem dúvida, a espécie mais comum de fungo que habita a vagina. Normalmente a vagina é habitada por vários microorganismos (bactérias e fungos) que constituem sua flora fisiológica normal. Quando ocorre desequilíbrio nesta flora ou nos mecanismos de defesa da mulher, existe crescimento da cândida, levando ao surgimento de um corrimento branco, grumoso, geralmente sem odor, porém com intenso prurido (coceira) ou ardência; entretanto, o aspecto pode ser variável. Outras queixas comuns são inchaço vulvar, dor durante a relação sexual e ardência ao urinar. Freqüentemente os sintomas podem surgir no período prévio à menstruação. Quase 75% das mulheres experimentarão pelo menos um episódio de candidíase vulvovaginal durante suas vidas, e cerca de 5% sofrerão de episódios repetitivos.

O uso de antibióticos e corticóides podem alterar a flora vaginal normal e os mecanismos de defesa, causando um aumento do fungo. Durante a gravidez a cândida também pode aumentar, pelas mudanças no meio vaginal que ocorrem nessa fase, devido às alterações hormonais no organismo da gestante. Alguns anticoncepcionais podem facilitar o aumento da população de fungos, pelo mesmo mecanismo da gestação.

Pacientes diabéticas sem controle da doença podem ter episódios de repetição da candidíase, pelo aumento da concentração de açúcares no conteúdo vaginal.

A higiene íntima inadequada pode causar contaminação da vagina com bactérias vindas do intestino, aumentando a chance de infecção vaginal. A higiene correta deve ser feita com o papel higiênico no sentido da vulva p/ o ânus (da frente para trás), nunca ao contrário, evitando assim a contaminação da vagina por germes que habitam as fezes. Vale lembrar também que as duchas intravaginais são desnecessárias. Além de causar desequilíbrio na flora vaginal normal, podem levar os germes para órgãos genitais mais altos (útero, ovário e trompas), causando danos à saúde.

O uso de roupas íntimas ou calças justas ou de tecido sintético prejudicam a ventilação, favorecendo o aumento da umidade e temperatura local, tornando o ambiente propício ao crescimento dos fungos. Assim, dê preferência ao uso de calcinhas de algodão. Pelo mesmo motivo, evite o uso de protetores (absorventes) íntimos diários, que prejudicam a ventilação. Na praia ou piscina evite ficar muito tempo com o maiô molhado, pois o ambiente quente e úmido favorece a proliferação dos fungos.

A transmissão da cândida por via sexual é controversa, pois a candidíase também ocorre em pessoas sem atividade sexual. Em alguns casos pode ser recomendado o tratamento do parceiro.

Existem diversos tratamentos para a candidíase, com medicamentos de uso local, como cremes ou óvulos vaginais para aplicação local, ou mesmo por via oral. Eventualmente podem ser utilizados esquemas de tratamento profilático para evitar novos episódios da doença naquelas pacientes com candidíase de repetição. Seu ginecologista poderá orientá-la quanto ao melhor tratamento possível.

domingo, 19 de julho de 2009

Candidíase, saiba tudo sobre

A candidíase, especialmente a candidíase vaginal, é uma das causas mais frequentes de infecção genital. Caracteriza-se por prurido (coceira), ardor, dispareunia (dor ao coito) e pela eliminação de um corrimento vaginal em grumos, semelhante à nata do leite. Com frequência, a vulva e a vagina encontram-se edemaciadas (inchadas) e hiperemiadas (avermelhadas). As lesões podem estender-se pelo períneo, região perianal e inguinal (virilha). No homem apresenta-se com hiperemia da glande e prepúcio e eventualmente por um leve edema e pela presença de pequenas lesões puntiformes (em forma de pontos), avermelhadas e pruriginosas. Não é uma doença de transmissão exclusivamente sexual. Existem fatores que predispõe ao aparecimento da infecção : diabetes melitus, gravidez, uso de contraceptivos (anticoncepcionais) orais, uso de antibióticos e medicamentos imunosupressivos (que diminuem as defesas imunitárias do organismo), obesidade, uso de roupas justas etc.

Tratamento para candidíase genital?

Os Medicamentos anti-fungos são tomados oralmente, aplicados diretamente na área afetada ou usados na vagina. Embora esses medicamentos geralmente curem a infecção (em 80-90% dos casos), as infecções que não respondem ao tratamento estão se tornando cada vez mais comuns. Uso freqüente e prolongado do tratamento certamente diminuirá sua eficiência.

O fungo cândida pode ficar resistente ao tratamento?

O uso abusivo de medicação anti-fungos pode aumentar a chance que ele eventualmente não funcione (o fungo desenvolve resistência à medicação). Desta forma, é importante ter certeza do diagnóstico antes de usar o medicamento.

O que acontece se a pessoa não procurar tratamento para candidíase genital?

Os sintomas, que podem ser bem desconfortáveis, persistirão. Existe a probabilidade que a infecção seja transmitida ao parceiro sexual.

Como a candidíase genital é transmitida?

A maioria dos casos de candidíase genital é causada pelo fungo cândida presente no próprio organismo. O cândida geralmente vive na boca, trato gastrintestinal e vagina sem causar nenhuma sintoma. Os sintomas só aparecem quando há uma super-população de cândida nesses locais. Raramente cândida é transmitido de pessoa para pessoal, como em relações sexuais.

Quais são os sintomas da candidíase genital ?

Mulheres com candidíase genital experimentam uma forte coceira ou queimação genital, com ou sem secreção. Homens com candidíase genital podem ter acessos de coceira no pênis.
Quase 75% de todas as mulheres adultas têm pelo menos um caso de candidíase genital durante a vida. Em raras ocasiões homens também podem ter candidíase genital. Ela ocorre com mais freqüência e maior gravidade em pessoas com o sistema imunológico enfraquecido. Há outras condições que podem aumentar o risco de candidíase genital em mulheres como: gravidez, diabetes mellitus, uso de antibiótico de largo espectro, uso de medicamentos corticosteróides.

Candidíase genital, o que é ?

A candidíase genital é uma infecção muito comum por fungos, que ocorre quando há supercrescimento do fungo que é chamado de cândida. Esse fungo está sempre presente no organismo em pequenas quantidades, porém quando ocorre um desequilíbrio, como mudança do grau normal de acidez na vagina ou alterações hormonais, o cândida pode se multiplicar.