segunda-feira, 26 de março de 2018

tratamento

Para cada tipo de candidíase existe um tipo de tratamento específico. Apesar de serem semelhantes e muitas vezes se utilizarem dos mesmos medicamentos, seus métodos de aplicação e a maneira como devem ser utilizados se diferenciam entre si. Entenda:

Candidíase oral

O tratamento para a candidíase oral é claro e simples: higiene bucal impecável e tratamento com antifúngicos.
Escovar bem os dentes e é muito importante para evitar que o fungo se multiplique na boca e o uso de medicamentos antifúngicos matam o organismo infeccioso e impedem a sua proliferação e possíveis complicações, como a candidíase do esôfago.
No caso de crianças que possuem candidíase, deve-se esterilizar todos os brinquedos que a criança coloca na boca. Mães que estão amamentando devem ir ao médico para verificar se têm candidíase ou não.
Pessoas que usam dentadura devem lavá-las muito bem depois de usá-la para que o tratamento seja efetivo.

Candidíase de esôfago

A candidíase no esôfago deve ser tratada com o uso de medicamentos tópicos potentes para combater o agente patogênico e seu tratamento deve ser feito em conjunto com o de outros fatores que podem ter debilitado o funcionamento correto do sistema imunológico.

Candidíase vaginal

O tratamento para candidíase vaginal é simples e envolve o uso de remédios que, normalmente, não necessitam de receita médica.
A mulher deve passar esses medicamentos em volta da vagina por um período de 1 a 7 dias, dependendo do medicamento. Caso a área afetada apresente irritação e os sintomas piorem, deve-se interromper o tratamento imediatamente.
Há outros medicamentos que são inseridos na vagina também, com um funcionamento parecido ao de supositórios. Alguns desses tratamentos tem ação mais rápida que o uso de pomadas e cremes, podendo ser de aplicação única ou contínua.

Candidíase vaginal recorrente

Nos casos em que a candidíase é recorrente, o tratamento pode se prolongar por mais tempo e ser frustrante. Ele deve se basear em três princípios:
  1. Remoção dos fatores predisponentes (por exemplo: controlar melhor a diabetes, usar outros métodos anticoncepcionais, evitar o uso desnecessário de antibióticos etc.);
  2. Eliminação da infecção atual;
  3. Prevenção à recorrência.
Uma alternativa para pessoas que não querem usar medicamentos por via oral é qualquer medicamento tópico por um período de mais ou menos 14 dias.
Nesses casos, é muito importante se manter atenta aos sinais para evitar que a candidíase surja no organismo novamente.

Candidíase não-albicans

Quando o tipo de Candida responsável pelos sintomas da vulvovaginite não é a albicans, o tratamento normalmente é feito para o tipo isolado da espécie que está causando os sintomas.
Por serem menos comuns, o tipo de Candida que afeta o paciente só é descoberta quando as infecções são recorrentes ou são de difícil eliminação.

Tratamento durante a gravidez

O tratamento durante a gravidez deve ser feito antes do parto, para evitar que haja a transmissão do fungo para o bebê durante o parto normal.
A candidíase durante a gravidez é muito comum, uma vez que o sistema imune da mulher se encontra enfraquecido, facilitando o surgimento de fungos. Por isso, consulte um médico antes de iniciar qualquer tipo de tratamento.

Candidíase peniana

Semelhante à candidíase vaginal, a candidíase em homens deve ser tratada com o uso de medicamentos antifúngicos em creme ou pomada. Também pode ser feito o uso de comprimidos, tomados em dose única.

Candidíase na pele

Nos casos de candidíase em outras partes do corpo, a melhor indicação é fazer uso de pomadas e loções específicas para o tratamento de infecções fúngicas. Para outros tipos de medicamento, normalmente será necessário fazer uso de uma receita médica.
Deve-se manter a área afetada seca e limpa. Em casos de crianças ou de pessoas que usam fraldas, a troca da fralda deve ser mais frequente do que o usual e é necessário usar as pomadas com um creme barreira para acelerar a recuperação.

Candidíase disseminada

Caso a candidíase se espalhe para o resto do corpo e comece a se tornar sistêmica, um tratamento mais intenso pode ocorrer, com a ingestão de antifúngicos mais fortes por via intravenosa para combater o agente patogênico até que ele seja eliminado completamente.

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